GALGOS PARTICULARIDADES FISIOLÓGICAS E CUIDADOS ESPECIAIS

IMPORTANTE SABER PARA QUEM TEM OU VAI ADOTAR GALGOS
Os galgos distinguem-se por características fisiológicas únicas que exigem atenção especial em diversos aspectos, desde a nutrição até a saúde.
???? São a única raça canina Dadora Universal de Sangue
 
????Glóbulos Vermelhos e Brancos:
Possuem uma concentração superior de glóbulos vermelhos em comparação com outras raças, o que contribui para sua maior resistência e capacidade. Essa particularidade exige dos veterinários um conhecimento aprofundado da raça para evitar diagnósticos incorrectos de anemia.
 
????Coração e Frequência Cardíaca:
Apresentam corações maiores e frequência cardíaca mais baixa do que a média canina. Essa adaptação fisiológica otimiza o fluxo sanguíneo e a oxigenação muscular durante atividades intensas.
 
????Gordura Corporal:
Possuem níveis de gordura corporal extremamente baixos, em torno de 17%, enquanto cães de outras raças geralmente apresentam entre 35% e 36%. Essa característica torna-os mais sensíveis à hipotermia e exige cuidados específicos em climas frios.
 
????Anestesia:
Cuidado redobrado é fundamental durante procedimentos anestésicos, pois os galgos necessitam de doses menores de sedativos e anestésicos devido à sua baixa taxa metabólica. A anestesia volátil demonstra ser mais adequada para essa raça, minimizando os riscos e garantindo maior segurança.
 
????Fígado:
O fígado dos galgos metaboliza os anestésicos mais lentamente do que outras raças. Essa particularidade deve ser levada em consideração durante a administração de medicamentos para evitar efeitos colaterais indesejáveis.
 
????Tiroxina (T4):
Apresentam níveis mais baixos de T4 (tiroxina), hormônio essencial para a função tireoidiana. Essa característica pode levar a diagnósticos incorrectos de hipotireoidismo, caso o veterinário não esteja familiarizado com as particularidades da raça.
 
????Creatinina:
A creatinina, um marcador da função renal, costuma ser levemente elevada em galgos devido à grande massa muscular. Essa elevação não indica necessariamente insuficiência renal e deve ser interpretada com cautela, levando em consideração o contexto clínico do animal.
 
????Plaquetas:
Possuem contagem de plaquetas inferior à de outras raças, geralmente em torno de 148.000, enquanto a média canina varia entre 240.000 minimo. Essa característica exige atenção especial durante procedimentos que impliquem risco de sangramento.
 
????Recomendações:
Consulta com veterinário especializado em galgos é crucial para garantir o acompanhamento adequado da saúde e bem-estar do animal.
???? Exames laboratoriais regulares são essenciais para monitorar os parâmetros fisiológicos específicos da raça e identificar precocemente possíveis problemas de saúde, entre os quais ???? doenças cardíacas, insuficiência renal e osteossarcomas, que são mais prevalentes em galgos adotados provenientes de corridas de galgos e do uso de doping.
Alimentação balanceada e específica para galgos é fundamental para suprir as necessidades nutricionais únicas da raça e promover a saúde geral do animal.
Prática regular de exercício físico em liberdade controlada, é recomendada para diminuir o stress e ansiedade, manter o nível físico, e a saúde mental dos galgos em boas condições.
Cuidados com a temperatura corporal são importantes, especialmente em climas frios, para evitar a hipotermia, aconselha-se o uso de capas e polares próprios existentes para esta raça, conheça em:????https://www.katefriends.org/product-category/vestuario/
 
????Conclusão:
Os galgos são cães excepcionais com características fisiológicas únicas que exigem atenção especial por parte de seus tutores e veterinários conhecedores da raça. Compreender essas particularidades é fundamental para garantir a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida desta raça tão particular e especial.
Texto e trabalho de pesquisa realizado por Cristina Gonçalo de:

GUIA PRÁTICO DO NOVO ADOTANTE GALGO

São muitas as perguntas e questões que nos colocam todos os dias,  antes e depois de adotar um galgo, por isso para esclarecer algumas perguntas básicas,  aqui fica o mais importante que necessita ter consigo antes de adotar o seu  galgo.

No email, carta e  termos de adoção da Katefriends,  explica muita coisa mas para quem nunca adotou nenhum, deixamos aqui a informação.

1- No dia da adoção quando for buscar o galgo levar um  peitoral de pânico de 3 pontos de apoio, e coleira própria para galgos de forma a evitar fugas iniciais, de preferência com trela dupla. Com o medo e stress das mudanças, eles conseguem MESMO soltar-se e fugir se não for prevenido.

2-Levar também uma chapa de identificação com o contacto do dono para colocar  no pescoço ou peitoral do animal quando o for buscar e nunca a retirar. A maioria das pessoas quando encontra um animal perdido, se tiver chapa até o recolhem partindo do princípio que tem donos, não tendo identificação, por vezes tiram apenas fotos, com receio de ter de  ficar com ele uns dias até conseguirem resolver a situação.  Também evita terem de  procurar uma clínica veterinária para verificar leitura do microchip, que podem estar fechadas por ser de noite, feriado, domingo ou ser longe, tornando assim possível ligar aos proprietários de imediato, e o animal ser entregue mais rápido.

3- Prender o galgo ao cinto de segurança do banco de trás, ou nas argolas de fixação de carga da bagageira, de forma a quando abrir a porta ele não consiga fugir.

4 – Galgos fazem muitas gastroenterites iniciais, devido ao medo, stress, mudança de local, desparasitação interna e externa e principalmente mudanças alimentares. Por vezes como estão habituados a comer  rações ditas de gama baixa que recorrem aos cereais, as que introduzimos para os recuperar e que os adotantes escolhem depois de adotar, são muito mais ricas  em proteína,  gordura,  fibras, cálcio, fósforo, omega3, etc.,  provocando no organismo dos galgos com intestinos sensíveis, pele sensível, alergia a alimentos ou outras intolerâncias, com tanta mudança  graves problemas gastrointestinais. Desta forma recomenda-se sempre na altura da adoção questionar sobre que ração o animal estava a ser alimentado, para iniciar com a mesma, e se mudar de ração misturar de forma gradual, para evitar problemas graves, sofrimento do animal e despesas acrescidas.

5- Quando adotamos um animal, se o motivo da alteração intestinal estiver relacionado com a alteração de alimentação e desparasitação recente, devemos ter  sempre à mão em casa FortiFlora saquetas, dar arroz com frango e retirar a ração, dar também muita água por causa para não desidratar, e em caso de agravamento com vómitos, ruídos fortes no intestino e sangue nas fezes, levar de imediato ao veterinário.

Cristina Gonçalo Katefriends.org

Katefriends Associação na RTP – Praça da Alegria dia 02/06/22

Hoje dia 02/06/2020, na RTP1, às 11H00 na Praça da Alegria, a Katefriends Associação representada pelos seus adotantes Maria Laura Ferreira , Pedro Monteiro e pelo famoso Dr. Mario Santos Arte Veterinária no Porto, conhecedor das características específicas genéticas e da interpretação das análises sanguíneas dos galgos que são MUITO diferentes dos outros cães, resultou numa entrevista completa e assertiva para quem quer aprender mais sobre esta raça. Queremos agradecer de alma e coração, a todos que estiveram presentes, em especial à RTP, ao programa Praça da Alegria, à produção e apresentadores, Jorge Gabriel, Sónia Araújo e Diana Amarante de Albuquerque. Para adoção entre em www.katefriends.org – Adoção de Galgos em Portugal e ajude-nos fazendo FAT ( família de acolhimento temporário), adotando, enviando donativos para podermos irmos buscá-los, recuperá-los e alimentá-los e comprando artigos para galgos e outros na nossa lojinha on-line solidária. Obrigada

MANUAL PARA ADOÇÃO DE GALGOS.

  • Têm medo de entrar dentro de casa.
  • Resposta:  Normalmente nunca entraram, por isso têm medo para eles tudo é estranho e assustadoramente novo.
  • Não conseguem caminhar no chão dentro de casa pois escorregam e têm medo.
  • Resposta:   Têm de aprender a andar no interior, aconselha-se a cortar as unhas  e colocar tapetes nas partes mais escorregadias para não ganharem medo até se habituarem. 
  • Não sabem subir nem descer escadas.
  • Resposta: É normal não saberem, têm de ser ensinados, é simples basta colocar-lhe as patas uma a uma nas escadas primeiro a subir, depois a descer, explicando com calma pois eles aprendem muito rápido. Em 48 horas já experimentam sozinhos e começam a dominar a técnica.
  • Não se deitam na cama deles, mas sim no chão.
  • Resposta: Nunca tiveram uma cama, não sabem o que é nem para que serve, têm de os deitar lá em cima para entenderem que é deles, que é fofa e depressa aprendem para o que serve e como é confortável.
  • Têm medo de tigelas e de comer.
  • Resposta:  Significa que foram alimentados no chão e têm medo de tigelas, convém colocar em suportes ou em cima de tapete de forma a não arrastarem e fazerem barulho no chão, para não se assustarem até se acostumarem, podem também ter medo de se alimentarem com pessoas perto ou outros animais o que também é frequente, deem-lhes espaço.
  • Não fazem necessidades à trela e depois fazem dentro de casa.
  • Resposta:  Muito frequente, os galgos sempre viveram em canis ou terrenos, têm de ser habituados pois não conseguem descontrair de trela e só quando soltos de regresso a casa conseguem fazem ao início, uma das soluções é comprar uma corda de volteio com 5/6 metros e acrescentar à trela nos passeios para dar alguma privacidade e descontração e permitir assim habituarem-se mais depressa, passear em zonas com relva ou mato pois é mais convidativo para wc, colocarem um resguardo no local onde fazem até aprenderem a comunicar e os donos a saber ler os sinais.
  • Fazerem Distúrbios Gastrointestinais com facilidade.
  • Resposta: É normal os galgos ficarem com as fezes moles depois de correrem muito, algo que normaliza quando regressam à calma. Mas as causas mais comuns que originam diarreia e vómitos nos galgos é devido a mudanças: Alterações na sua rotina, ansiedade de separação, crises de stresse e de medo como ataques de pânico, idas ao veterinário, comer lixo ou comida estragada, lamberem ou comerem ervas tóxicas e porcarias, pois eles adoram pastar.
  • Não comem ração.
  • Resposta:  Normalmente os galgos das corridas nunca comeram ração, para os habituar basta misturar comida húmida ou carne com arroz na ração e ir retirando aos poucos até se habituarem.
  • Por vezes respiram de forma ofegante como se lhes faltasse o ar.
  • Resposta:  Os galgos resgatados acabados de adotar, dormiram sempre na rua e ao frio, a transição para casas aquecidas pode provocar-lhes acessos de calor e dar origem a essa respiração estranha que parece anormal, mas que na grande maioria dos casos é apenas calor.
  • Passarem muitas horas deitados e sem fazer necessidades.
  • Resposta:  Ao início o medo, ansiedade e os nervos fazem com que evitem levantar-se e aguentem horas a fio só para não saírem da caminha com medo de ficarem sem ela, ou irem à rua e poderem não voltar a entrar, mas têm de ser levados de forma rotineira, colocando a trela no peitoral de pânico e coleira, pois apesar de custar muito aos donos ao início e demorar muito, têm de aprender a criar hábitos, regras e horários.
  • Rosnarem quando surpreendidos durante o sono noturno.
  • Resposta: Alguns galgos têm esta reação,  não é agressividade mas sim medo, não convêm surpreende-los com festas ou mantas ao início quando dormem principalmente de noite, pois podem acordar assustados e sem querer reagirem, muitos galgos eram acordados e obrigados a fazer coisas que não queriam e até se habituarem que a vida mudou, convém dar-lhes espaço, tempo e deixa-los começar a confiar em vós primeiro.
  • Tentarem fugir.
  • Resposta:  98% dos galgos resgatados vêm cheios de medos, stress, ansiedade, pânico, alguns de todas as pessoas, outros só de homens, outros de cães, barulhos, eles nunca saíram das suas quintas ou herdades a não ser para treinos e corridas, viveram sempre em boxes e canis,  tudo na cidade é novo e assustador, mesmo as pessoas que os adotaram e que ainda nem as conhecem nem confiam, até criarem laços com elas e se habituarem à vida citadina leva muitos meses e em geral um ano a ficarem perfeitamente adaptados, daí os peitorais de pânico com 3 pontos de apoio serem o melhor amigos dos donos, para evitar serem surpreendidos quando menos esperam a literalmente “despirem” as coleiras e peitorais normais, como todos têm conhecimento.
  • Como ajudar um galgo a perder o medo.
  • Resposta:  De preferência com outro galgo ou outro cão que não tenha medo, seja tranquilo e já devidamente adaptado aos donos, ou solicitar ajuda de um treinador experiente para fazer adaptação de preferência numa matilha equilibrada, os galgos adaptam-se mais depressa com outro ou outros sem medo e já ensinados. Um galgo exige adotantes com muito tempo disponível para os recuperar e pouco tempo sozinhos para não fazerem ansiedade de separação.
  • Largarem pelo e fazerem caspa ao início.
  • Resposta: Os galgos que viveram sempre na rua têm um pelo mais espesso chamado “pelo do canil” que os ajuda a protegerem-se do frio, quando mudam para dentro de casa o pelo irá começar a mudar, ficar mais fino, sedoso e brilhante, acontece muito ao início depois de tomarem pela primeira vez banho a pele secar e fazerem caspa, para melhorar a pelagem do seu galgo, é recomendável a utilização de pipetas de ácidos gordos que vão fortalecer a barreira dérmica e promover uma pelagem macia e brilhante, recomenda-se também o uso de óleo de salmão na ração. Fazem também muita caspa sempre que ficam ansiosos e com medo.
  • Quando se pode soltar um galgo.
  • Resposta: Dependendo do grau de trauma do animal adotado, os galgos demoram sempre muitos meses mais de 6 meses até poderem ganhar confiança para serem soltos em campo aberto ou na praia, sem  estarem devidamente ambientados com a família, conhecerem o caminho para casa, reconhecerem  o seu próprio nome, estarem já habituados aos donos e seu chamamento e principalmente após terem  sido muitas vezes soltos em recintos fechados e testada a sua obediência para que tenham a certeza que confiam no dono e obedecem quando os chamam ou quando se assustam, de outra forma poderão nunca mais o ver, ele fugir, não voltar e ser atropelado. Acrescentamos que nenhum galgo é 100% de confiança nunca, são cães de caça que reagem a estímulos quando vêm algo que possam caçar, nessas alturas ignoram todos os comandos, ligam o chip da caça e desparecem a alta velocidade.
  • Qual a melhor raça para interagir com um galgo.
  • Resposta: Galgos reconhecem-se uns aos outros como se todos fizessem parte de uma enorme família, a melhor raça para interagir é outro galgo, a sua velocidade, personalidade muito peculiar, as suas brincadeiras de mordiscar pescoço, cauda e pernas uns dos outros a correrem, é melhor interpretada entre a raça do que com outras raças, que por vezes lhes mordem por não entenderem que é brincadeira.
  • Porque é tão difícil adotar um galgo bebé.
  • Resposta: Porque fazem ansiedade de separação dos manos e pais quando retirados da ninhada, porque acordam de 4/4 horas para comer e estão sempre a fazer necessidades que depois pisam e sujam tudo, porque gritam muito de dia e de noite se ficam sozinhos, os vizinhos reclamam os donos não dormem, porque roem tudo onde conseguem chegar e podem magoar-se, engolir algo e asfixiar, porque escavam tudo onde houver terra até em vasos, porque requerem muito tempo, presença, treino, regras e sobretudo para ser mais fácil a presença de outros cães para não ser tão doloroso para eles, para aprenderem regras sociais e de matilha, imitando os mais crescidos que já estão devidamente educados. 
  • Porque é difícil adotar um galgo.
  • Resposta: Sim é difícil, os galgos são MUITO diferentes dos outros cães, o seu comportamento e personalidade não é em nada semelhante ao comportamento do típico cão que todos estão habituados, os galgos são a raça mais maltratada do mundo, têm traumas profundos, são difíceis de cativar, independentes, desconfiados, medrosos, sofrem de ansiedade de separação, dão muita luta até confiarem em nós, têm de ser conquistados através de amor e confiança, são muito sensíveis e emotivos, inteligentes e perspicazes, são extremamente rápidos e com uma visão extraordinária, têm ativado o chip do movimento e perseguem tudo o que corre e se move, distanciando-se de nós em segundos, conseguem tirar coleiras e peitorais de dois apoios com uma facilidade surpreendente, conseguem pular vedações e muros altíssimos alguns deles com mais de 3 metros, conseguem sair por janelas entreabertas e por vezes aprendem a abrir portas, odeiam estar sozinhos, deprimem com a solidão, choramingam muito, conseguem fazer 40k/ hora a caminhar e por isso distanciarem-se em caso de fuga km’s em pouco tempo. São cães de caça e por isso não convém adotar galgos quem tem ou tenha vizinhança com galinhas, patos, coelhos, ovelhas, estes adotantes devem ter muros com mais de 3 metros, porque redes eles trepam, rasgam ou escavam por baixo e pior podem ficar lá presos se tiverem arame farpado e rasgarem-se todos a saltar como acontece muito nesta raça. Por todos estes motivos são também uma raça que se torna um desafio para quem os adota, um teste há nossa perseverança, persistência, determinação, para ultrapassar os desafios que eles nos colocam, à nossa capacidade de nos transformar em terapeutas e tratar os seus traumas e inseguranças, os medos, as dificuldades. A sua extrema ternura, doçura e gratidão eterna tocam a alma de quem os adota e aprende a interpretar os seus sentidos, conhecendo um conhece todos…. Para quem nunca teve um, tem de esperar no mínimo um mês até a verdadeira personalidade do animal que adota começar a desabrochar, e um ano até estar devidamente adaptado. A minha frase para quem nunca teve um é “Primeiro estranha-se…depois entranha-se.” Boa sorte e pense bem antes de preencher o formulário de adoção!

(to be continued…)

Lua & Me

Texto de Cristina Gonçalo www.katefriends.org     

VÍDEO QUE DEMONSTRA COMO OS GALGOS DESPEM AS COLEIRAS E PEITORAIS CONVENCIONAIS

Veja o vídeo demonstrativo no Youtube: https://youtu.be/X0lpnogxZ0Q
A katefriends.org há muito que aconselha apenas utilizar coleiras e peitorais adequados para galgos e tem sempre disponíveis para todos os que adotam galgos os peitorais de pânico de 3 pontos de apoio e as Martingale em conjunto com trela dupla, que são sem duvida nenhuma o único método que nenhum galgo consegue retirar e fugir quando se sobressalta ou assusta.
Aqui deixo o que avisamos há 30 anos, eles conseguem tirar tudo, exceto o método que recomendamos.
Existem em vários tamanhos, saiba tudo na nossa loja solidária basta clicar em:

GALGOS DE SANGUE UM NEGÓCIO MACABRO – DENÚNCIE SAIBA COMO

A vida da maioria dos galgos é de um sofrimento constante desde o dia em que nascem.

São explorados ainda muito pequenos (3 meses) para serem cães de corridas durante um curto período que termina entre os 2 e 3 anos. Com o desgaste excessivos dos músculos, articulações, discos intervertebrais em competições, e devido ao doping praticado por muitos dos seus detentores, os animais sofrem de doenças crônicas ainda muito jovens e alguns aparentam ter muito mais idade do que têm na realidade.

Após algumas denúncias efetuadas também a  órgãos de comunicação social, entre os quais a TVI, que passou a  15 de Outubro de 2019 às 20H43 no Jornal da 8h,  uma reportagem da  Jornalista  Alexandra Borges  sobre os maus tratos das corridas de galgos, onde apareceram testemunhas ligadas às corridas de galgos de cara tapada a confirmar a dura realidade da vida sofrida destes animais.

“Out of the record”, foi denunciado  por elementos ligados à FNG (Federação Nacional de Galgueiros), que não concordam com as práticas dos seus  “colegas”, que 80% dos galgos que competem  em corridas de lebre mecânica, e de corridas de lebres vivas a corricão no nosso país, quando lesionados, doentes ou impossibilitados de serem dadores de sangue, o seu destino é a morte ou o abandono, sendo lhes extraído o chip (quando têm) e raspadas ou efetuados golpes no interior das orelhas para invalidar a leitura das tattoos (quando as têm).

Galgos são a única raça canina que se qualificam como doadores universais de sangue. O tamanho da raça e personalidade tornou-os infelizmente perfeitos para este procedimento. O estilo de corpo permite encontrar veias mais fácil.  Todos os animais dadores de sangue deveriam fazer um intervalo de pelo menos 3 meses na sua qualidade de dador.

O sangue do galgo tem ainda a vantagem adicional de ser particularmente rico em glóbulos vermelhos. Estas qualidades fazem o sangue do galgo ainda mais desejável para uso médico e uma fonte de rendimento acrescida, para aos galgueiros que se dedicam a este negócio.

Desta forma os galgos tornaram-se em Portugal e no mundo, vítimas das suas próprias qualidades excecionais.

Em Portugal muitos detentores de galgos começaram a ver aqui uma fonte de rendimento para os seus cães que ainda utilizam nas corridas, bem como os que já não servem para elas, transformando-os em prisioneiros para extração de sangue até completarem 5 anos, idade limite para um galgo poder ser dador.

Muitos galgos de corrida são alojados em instalações espalhadas pelo país no Norte, no Centro e no Sul, onde os mantêm doadores “cativos” até não poderem servir mais.

Estas estruturas são ilegais e não são controladas por nenhuma entidade fiscalizadora.

O que acontece a todos os galgos dadores cativos após completarem 5 anos?

DENUNCIE NÃO OMITA NÃO ENCUBRA:

LIGUE PARA AS LINHAS DE APOIO AOS MAUS TRATOS ANIMAIS DE PORTUGAL:

SEPNA

Tel. 808 200 520

E-mailsepna@gnr.pt dsepna@gnr.pt

PSP DEFESA ANIMAL

Tel. 21 765 42 42

E-maildefesanimal@psp.pt

POLÍCIA JUDICIÁRIA

chefepiquetelx@pj.pt

+351 21 967 000

CONTACTE A KATEFRIENDS:

Email: katefriends@katefriends.org

+ 351 919397462

História dos Galgos

Galgo, a sua história

O Greyhound tem mais de 6.000 anos de história. Evidências disso foram descobertas em túmulos, com esculturas de cães de pernas longas, focinhos compridos e pescoços compridos em Catal-Huyuk, que é hoje o sudoeste da Turquia. Essas esculturas remontam a 6000 a.C. e sabemos que durante esse tempo, esculturas ou desenhos representavam algo de valor. Figuras famosas  históricas conhecidas como  Cleópatra, Alexandre o Grande, Rainha Elizabeth I, Rainha Victoria e General George Custer, tiveram galgos.
Durante os tempos egípcios, os faraós conhecidos por possuir galgos foram, Tutancâmon, Amenófis II, Tutmés III, Rainha Hatshepsut, Cleópatra VII, e Alexandre o Grande que possuía um galgo chamado Peritus, que cavalgava ao seu lado em muitas grandes batalhas. Durante uma fatídica batalha, Peritus lutou para atacar um elefante e como se  pode imaginar, Peritas perdeu essa batalha. Mas como Alexandre ficou tão impressionado com esse ato de bravura, ele nomeou uma cidade  de Peritus e mandou construir  e erguer  uma estátua em homenagem ao seu cão na praça da cidade.

Durante a fome da Idade Média, os galgos quase se extinguiram, os clérigos é que os salvaram e criaram para a nobreza. O rei Howell do País de Gales estabeleceu uma lei que tornava o assassinato de um galgo uma ofensa punível com a morte. Em 1014, o rei Canuto da Inglaterra estabeleceu uma lei que proibia os plebeus de possuírem esses cães de caça régios. Plebeus apanhados com esses cães foram severamente punidos e matar um galgo foi uma sentença punível com a morte. Cães em geral durante esta época foram desprezados, enquanto o Greyhound foi considerado altamente valorizado. Nos túmulos durante este tempo, os galgos são descritos como símbolos de poder, junto com o leão para simbolizar a força.

O período da Renascença trouxe consigo muitos novos artistas e galgos foram um foco frequente em pinturas. Artistas como Veronese, Pisanello e Uccello imortalizaram os galgos nas suas obras de arte.

Com o advento da era vitoriana, a realeza não eram as únicas pessoas autorizada a possuir galgos. As pessoas que ascendiam em status elevados começaram a gostar da raça, que começou a ser usada para perseguir lebres em campo. Muitos desses eventos foram moda na altura mas posteriormente a 2005, tornaram-se ilegais os eventos de lebre na Inglaterra e no País de Gales, e a Copa de Waterloo não ocorreu desde então.

Galgos chegaram à América com os exploradores espanhóis durante os anos 1500 e foram alguns dos primeiros cães registrados em exposições de cães americanos durante os anos 1800, de acordo com o American Kennel Club (AKC). Houve alguns galgos famosos nas Américas durante os tempos coloniais, entre eles um galgo chamado Azor, do líder militar alemão e que foi a companhia do barão Von Stueben, durante um longo inverno em Valley Forge, enquanto o Exército Continental estava sendo treinado durante a Guerra Revolucionária. Azor foi relatado como um galgo muito grande com grandes patas que acompanhavam Von Stueben em todos os lugares.

General Custer e seus Greyhounds

Em meados de 1800, os galgos foram importados da Irlanda e da Inglaterra principalmente para caçar os coelhos e proteger as plantações dos agricultores, tornaram-se vitais para os proprietários de  fazendas no meio-oeste americano. Um famoso dono de galgos durante este tempo foi o general George Custer. Dizem que na véspera da batalha em Little Big Horn, o General Custer enviou os seus galgos para a cidade com um de seus oficiais militares, para garantir a segurança de seus cães. Custer foi relatado como possuindo mais de 40 galgos.

Foi depois de ano de 1900 que as corridas de galgos foram introduzidas nas Américas. Owen Patrick Smith inventou a isca de coelho artificial que se movia em uma pista circular em Emeryville, Califórnia em 1926. Este seria o começo das corridas de galgos nos EUA, mas realmente foi só depois do ano 1930 que as corridas de galgos começaram a existir, e os galgos a serem explorados duma forma desumana e cruel, perdendo todo o respeito e dignidade que durante séculos lhes foi atribuído, para serem explorados e forçados a correr, beneficiando uma indústria competitiva e organizada, onde é permitido que o público aposte no resultado, e a maioria dos animais dopados, descartados ou mortos no final.

O galgo é o primeiro cão mencionado na literatura. A primeira menção de qualquer raça canina na literatura remonta a cerca de 800 aC. Na literatura grega, um livro chamado The Odyssey contou a história de um homem chamado Odysseus que saiu de casa por 20 anos. Quando chegou em casa, o único que o reconheceu foi seu Greyhound “Argus”, que era apenas um filhote quando saiu de casa.

O galgo é a única raça de cão mencionado na Bíblia (versão King James, Provérbios 30: 29-31)

29 “Existem três coisas que são magníficas, sim, quatro únicas e majestosas de se ver;”
30 “Um leão, o mais forte entre os animais e que nada teme;”
31 “Um galgo; Um bode também; E um rei  à frente de seu exército.”

Cheetah vs Greyhound – World’s Fastest Dog In Super Slow Motion

Greyhound o segundo animal de quatro patas mais veloz do Mundo em slow motion,

Os galgos tal como todos os cães gostam de correr mas para  brincar e divertirem-se com outros cães.

Galgos não gostam de correr  por imposição e obrigação como acontece  nas corridas de galgos onde são explorados, levados até ao limite e depois descartados.

Este é o principal motivo do seu abandono, tortura e morte em todo o Mundo.

Cães podem realmente amar seus donos (descoberto hormônio do amor em animais de estimação)

Cães podem realmente amar seus donos

Pesquisadores testaram níveis de oxitocina, o “hormônio do amor”, em animais de estimação

Pesquisadores afirmam que animais domésticos realmente amam seus donos. Experimentos descobriram que os animais também liberam oxitocina – o mesmo “hormônio do amor” que em seres humanos cria laços e vínculos nos relacionamentos.
A oxitocina é liberada em nosso organismo em diversas situações sociais e os nossos corpos a produzem em altas concentrações durante interações sociais positivas, como ao se apaixonar, experimentar um orgasmo, realizar um parto e amamentar.
Paul Zak, professor da Claremont Graduate University, na Califórnia, realizou vários testes para medir os níveis do hormônio que eram liberados quando os animais interagiam com outros animais e seres humanos.
A equipe obteve amostras de sangue de um terrier de raça mista doméstica e uma cabra que regularmente brincavam um com o outro.
— O resultado foi muito surpreendente. O cão teve um aumento de 48% no índice do hormônio, o que é considerado alto até para um ser humano— comentou Zak.
Segundo ele, a oxitocina surge para ajudar nas ligações afetivas, e o estudo mostra que os animais domesticados formam ligações e sentem o amor da mesma forma que os humanos. Ele complementou dizendo que apenas os animais que foram domesticados aparentam mostrar essa resposta.
Em um segundo experimento, 100 pessoas coletaram amostras de sangue para estabelecer seus estados fisiológicos basais. Em seguida, os participantes se deslocaram para uma sala privada e brincaram com um cão ou gato por 15 minutos. Logo após, realizaram outra coleta e seus níveis de oxitocina foram medidos.
Durante o processo, os cientistas verificaram que as variações nos seres humanos diferem em cada um, assim como os animais produzem respostas diversas.
O estudo também concluiu que algumas pessoas simplesmente não são “pessoas de animais”, e não mostraram nenhum efeito quando lhe foi dado um filhote de cachorro para cuidar. Isso mostra que nem todos os indivíduos são estimulados por animais de estimação.

ver:http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/04/caes-podem-realmente-amar-seus-donos-4487406.html